Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

domingo, 31 de janeiro de 2010

Estação Cronográfica no "Duas ou três coisas"

É um dos blogues cuja leitura diária não dispensamos, como milhares de outros, um pouco por todo o mundo de língua portuguesa. O Duas ou três coisas, do Embaixador português em França, Francisco Seixas da Costa, refere-se hoje a nós. Registado e agradecido.

Anuário Relógios & Canetas 2010 - Entrevista a Arlette-Elsa Emch, CEO da Swatch

Entrevista a Arlette-Elsa Emch, CEO da Swatch, aquando do lançamento da colecção Arte 20010, em Veneza. A ler mais no Anuário dos Relógios & Canetas, já nas bancas.

Chegado ao mercado

Hermès Arceau. Caixa em aço, de 41 mm, estanque até 30 metros. Calibre automático, esqueletizado.

Livro do dia

Pilares do Tempo - CCXXXII

Estocolmo

Chegado ao mercado

Michael Kors. Cronógrafo de quartzo, caixa em aço. PVP: 220 €

Meditações - time, time, time

A nossa preocupação com o tempo é tão profunda que a palavra "time" se converteu no substantivo mais usado na língua inglesa. Na verdade, entre as dez palavras mais usadas, há três relacionadas com o tempo.
Philip Zimbardo e John Boyd, psicólogos contemporâneos norte-americanos
(Numa busca ao Google, esta realidade pode ser comprovada: há 2.720 milhões de entradas para "time", para 1.020 milhões apenas para "sex" e 784 milhões para "money")

sábado, 30 de janeiro de 2010

Chegado ao mercado

Michael Kors. Cronógrafo de quartzo, caixa em aço. PVP: 260 €

Livro do dia

A passagem do tempo...*


A group of 40 years old buddies discuss and discuss where they should meet for dinner.

Finally it is agreed upon that they should meet at the Gausthof zum Lowen restaurant because the waitress's there have low cut blouses

10 years later, at 50 years of age, the group meets again and once again they discuss and discuss where they should meet. Finally it is agreed that they should meet at the Gausthof zum Lowen because the food there is very good and the wine selection is good also.

10 years later at 60 years of age, the group meets again and once again they discuss and discuss where they should meet. Finally it is agreed that they should meet at the Gausthof zum Lowen because they can eat there in peace and quiet and the restaurant is smoke free.

10 years later, at 70 years of age, the group meets again and once again they discuss and discuss where they should meet. Finally it is agreed that they should meet at the Gausthof zum Lowen because the restaurant is wheel chair accessible and they even have an elevator.

10 years later, at 80 years of age, the group meets again and once again they discuss and discuss where they should meet. Finally it is agreed that they should meet at the Gausthof zum Lowen because that would be a great idea because they have never been there before.

Contribuição de Fernando Fraga

Memorabilia

Convite para Gala dos 25 anos da David Rosas, Palácio do Freixo, Porto, 2009

Pilares do Tempo - CCXXXI

Faro

Chegado ao mercado

Michael Kors. Calibre de quartzo, caixa em aço. PVP: 180 €

Pista da semana - os relógios do Convento de Mafra


Em cima, pormenor de uma das duas torres reljoeiras do Convento de Mafra; em baixo, D. João V; uma gravura da época da construção do convento.



Passou à História com o cognome de Magnânimo. Mas, para muitos aspectos da arte e da cultura nacionais, foi verdadeiramente “magnífico”. A relojoaria nacional, de que era um grande apreciador, beneficiou muito durante o seu reinado de quase 44 anos, mas apenas através de peças importadas.

D. João V (1689-1750) era conhecido por toda a Europa como um monarca de gostos caros e exclusivos. E, mercê do ouro do Brasil, os seus caprichos eram sempre realizados. Portugal continuava, apesar disso, um reino pobre, que se tinha empenhado na guerra da Sucessão de Espanha (com resultados desastrosos para a economia nacional), e onde o luxo das classes dominantes era chocante em relação à vida que o povo levava (daí as várias pragmáticas decretadas contra o escandaloso espectáculo da ostentação de vestuário, jóias e outros luxos importados).

No meio deste desbaratamento de recursos (e de um acordo de comércio com a Inglaterra — o célebre Tratado de Methuen — que hipotecava mais uma vez a hipótese de industrialização nacional) D. João V sempre deixou obra arquitectónica, que encomendou a mestres nacionais e estrangeiros (na sua maioria, italianos, dos melhores do seu tempo). Esses monumentos eram providos de relógios monumentais, também eles encomendados às melhores manufacturas de então.

Por outro lado, os palácios reais portugueses iam sendo providos, a pouco e pouco, de outros relógios, de pé alto, de mesa. Os embaixadores portugueses em Paris ou Londres andavam sempre à procura de novas máquinas, as mais luxuosas e complicadas que aparecessem, para as enviar ao rei.

D. António Caetano de Sousa, o padre teatino a que já se fez referência, descrevia assim o ambiente da corte de D. João V: “Assim tem [o rei] uma numerosa e admirável livraria, onde se vêem as edições mais raras, grande número de manuscritos, instrumentos matemáticos, admiráveis relógios, e muitas outras coisas raras que ocupam muitas casas e gabinetes”.

Romanceando, mas traduzindo esse mesmo ambiente de luxo, diz-nos Rebelo da Silva na obra A Mocidade de D. João V: “Os sinetes de rubis dos dois relógios, os botões de brilhantes dos punhos... faziam empalidecer de inveja qualquer dos fidalgos moços e presumidos da roda do príncipe real”. Ou ainda: “Dois rubis de valor, esquecidos nos sinetes do relógio, desmentiam a simplicidade do resto do fato”.

Os relógios que equipavam as torres das igrejas ou dos municípios portugueses de então eram de fraca qualidade e, com D. João V, começam a chegar novas máquinas, muito mais precisas, que vão substituindo a pouco e pouco as da geração anterior. Até mesmo o relógio da Sé de Lisboa era pouco fiável. Uma carta de 23 de Novembro de 1719, dirigida pelo secretário de Estado, Diogo de Mendonça Côrte Real, ao presidente do senado municipal da câmara encarregado da parte ocidental da cidade, reza assim: “S. Magestade, que Deus guarde, é servido que V. Ex.ª ordene que o relógio da Sé de Lisboa oriental se ponha pelo sol, e, quando não haja relógio de sol, se ponha pelo dos padres da Congregação do Oratório”. A relojoaria férrea ainda se acertava então pelo sol.

No livro Assentamentos de Ordenados, do município de Lisboa, feito depois de 1751, lê-se na rubrica “Relojoeiro da cidade”, a frase “tem de ordenado 37.600 réis, nada mais”. O Sineiro da Sé ganhava então 12.000 réis.

Mas a grande “assinatura” do reinado de D. João V é, obviamente, o convento de Mafra. Construído entre os anos de 1717 e 1750, pagando a promessa do rei de o fazer quando lhe nascesse herdeiro, o conjunto arquitectónico de Mafra espanta pela grandiosidade: 11 capelas, 45 tribunas, 6 grandes órgãos, 21 retábulos em mármore, 40 estátuas de grande porte vindas de Itália, 880 salas e quartos, 300 celas, 4.500 portas e janelas, 154 escadarias e 29 parques estendem-se por uma área coberta que, por junto, dá uns impressionantes 37.790 metros quadrados.

Projectado pelo germano-italiano João Frederico Ludovice, o Convento foi entregue a 12 monges franciscanos, que recebiam da Coroa suprimentos e dinheiro como se fossem 300. D. João V não se poupava a exageros, tendo como meta a superar o palácio real espanhol do Escorial.

Nas palavras de alguns, “monumento maior do que o país”, o conjunto de Mafra é hoje ocupado parcialmente pelo Exército português e o ambiente da sua construção inspirou o Nobel José Saramago para uma das suas obras mais conhecidas, o Memorial do Convento.

Do ponto de vista relojoeiro, as duas grandes torres, que sobressaem nos 220 metros de fachada, foram equipadas com magníficas máquinas, ligadas por sua vez a um sistema de carrilhões dos maiores que alguma vez se construíram no mundo. Os relógios foram encomendados às oficinas de Nicolau Lerache e Guillerme Withlobix, de Antuérpia, que aliás construíram todo o conjunto mecânico dos carrilhões. As peças dos relógios e os sinos foram acompanhados, desde Antuérpia até Mafra por uma equipa de operários especializados daquelas oficinas, para proceder à sua montagem. Ficaram por Mafra durante mais de um ano, recebendo um ordenado diário de 3.200 réis, além das despesas de transporte.

Um peso de chumbo, de quase 900 quilos, ligado às rodas de balanço, primitivamente por meio de cordas de linho, depois substituídas por correntes de ferro, constitui o “motor” para que cada relógio tenha força suficiente para fazer soar os carrilhões. Um outro peso, também em chumbo, é em cada um dos conjuntos o “motor” para dar horas e quartos. Os quatro pesos descem livremente por cavidades abertas nas paredes do convento. O relógio da torre Norte, conhecido como “O Romano”, tem mostradores de apenas seis horas. Foi munido de uma complicação: um sistema de despertador automático, fazendo soar sinos diariamente, ao nascer e ao por do Sol. O da torre Sul, conhecido como “O Português”, tem mostradores de doze horas.

Segundo os registos, nos primeiros 170 anos de existência, os mecanismos necessitaram apenas de reparações pontuais. Mas, no final do século XX, já nenhum funcionava. Com o restauro recentemente feito, pela firma holandesa Royal Eijsbouts, especialista internacional em carrilhões, uma das torres está neste momento em perfeitas condições de funcionamento. Estuda-se agora a hipótese de restauro do outro conjunto relógio-carrilhão.

Dos guardiães de tão magníficas peças que foram passando por Mafra, ressalte-se o nome de Joaquim da Conceição Gomes, que em 1853 se iniciava no cargo de ajudante de relojoeiro do convento. Autodidacta, escreveu também muito sobre a história do monumento.

Para saber mais: História do Tempo em Portugal - Elementos para uma História do Tempo, da Relojoaria e das Mentalidades em Portugal (Diamantouro, 2003)

Meditações - vivemos sempre no passado

A velocidade de processamento relativamente lenta (dos seres humanos, comparados com os computadores) tem consequências importantes. Em primeiro lugar, significa que todos vivemos mais de 250 milisegundos no passado. O nosso corpo tarda aproximadamente esse tempo para detectar o que ocorre em nosso redor, como quando se acende uma luz. Ainda demoramos mais a perceber o som, porque a velocidade do som é muito menor do que a da luz

Philip Zimbardo e John Boyd
, psicólogos contemporâneos norte-americanos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Jô Soares usa relógio Bell & Ross

Pela maneira como faz a pose para a fotografia, o humorista brasileiro Jô Soares parece assumir-se como embaixador da Bell & Ross... Ele vem mais uma vez a Portugal, para uma série de actuações inspiradas em Fernando Pessoa. É estar atento ao que Jô trás no pulso...

Girard-Perregaux faz edição especial para Ermenegildo Zegna

Marcando o centenário da casa italiana Ermenegildo Zegna, a manufactura de Alta Relojoaria suíça Girard-Perregaux, pertença da família italiana Macaluso, vai produzir cem relógios de calibre GP automático, em ouro rosa, à venda exclusivamente nas boutiques Zegna em todo o mundo.

O comunicado oficial:

2010 marks the Centennial year of Ermenegildo Zegna, one of Italy’s longest standing family driven enterprises. Four generations of the Zegna family have pioneered the company’s activities, in the creation of a truly global brand with stores in eighty six countries throughout the world. To celebrate this anniversary, the prestigious Italian brand is launching a limited edition watch, created by a manufacturer which shares its passion for excellence: Girard-Perregaux, one of the flagships of Swiss "Haute Horlogerie".

This watch is the fruit of a close relationship between two brands whose names are associated with the quest for perfection and global mastery of a distinct expertise. The relationship between the Zegna family and the Macaluso family, heading the prestigious Swiss Manufacture, is founded on a common approach in which the quest for excellence and passion for fine craftsmanship prevail.

Naturally exclusive, the Centennial watch is only available as a limited edition – 100 pieces, individually numbered to celebrate 100 unforgettable years. Available exclusively in the Top 20 Ermenegildo Zegna flagship stores worldwide.


Chegado ao mercado

Michael Kors. Cronógrafo de quartzo, caixa em aço. PVP: 220 €

Livro do dia

Meeting at l'Heure AscH (Geneva)

Newsletter de l'Heure AscH (Genebra), dando conta da confraternização havida na loja aquando do SIHH 2010, como Estação Cronográfica oportunamente noticiou. Click nas imagens para aumentar.

Pilares do Tempo - CCXXX

Tóquio

Anuário Relógios & Canetas 2010 - Entrevista a Shinji Hattori, CEO da Seiko

Entrevista a Shinji Hattori, CEO da Seiko, aquando do lançamento da linha Ananta, em Tóquio. A ler mais no Anuário dos Relógios & Canetas, já nas bancas.

Carlos Carvalho, dono da Prometheus

O português Carlos Carvalho, fundador em 2008 da Prometheus Watch Company, uma empresa especializada em relógios de mergulho, deu uma entrevista a The Watch Loung, que pode ser lida aqui.

Chegado ao mercado

Just Cavalli Squared. Calibre de quartzo, caixa em aço, estanque até 30 metros. PVP: 119 €

Meditações - velocidade humana e computacional

Somos máquinas que funcionam a hertzs, num mundo de megahertzs. Para um ser humano médio, o tempo mínimo de reacção é de cerca de 250 milisegundos. O tempo mínimo de reacção é o necessário para reagir a um estímulo, como carregar num botão quando se acende uma luz. Assim, cada "ciclo" de estímulo de luz e de resposta no botão demora um quarto de segundo. Num segundo dão-se quatro ciclos completos. Deste modo, um ser humano típico tem uma velocidade de processamento de cerca de quatro hertzs.
Já os computadores pessoais têm uma ou mais CPU, ou unidades centrais de processamento (os "cérebros" dos computadores), que funcionam a velocidades superiores aos três gigahertzs; são 750 milhões de vezes mais rápidos do que nós.
Philip Zimbardo e John Boyd, psicólogos contemporâneos norte-americanos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hora igual para a Península, defende perito

Poucos saberão, mas Estação Cronográfica já aqui o referiu mais do que uma vez: o Meridiano de Greenwich passa pela ponta nordeste de Espanha. Teoricamente, a maioria do território espanhol, estando entre os 7,5 graus leste e oeste a partir dessa linha, estaria também dentro do mesmo fuso horário do de Greenwich.

Mas tal não acontece e Espanha usa como Hora Legal o chamado CET (Tempo da Europa Central), mais uma hora que Greenwich. Já Portugal continental e Madeira, que até estão um pouco de fora do fuso de Greenwich, usam a sua Hora Legal, tal como Londres. Os Açores gerem-se pelo fuso seguinte a Oeste, com menos uma hora.

Em Portugal, tem havido recorrentemente quem defenda que o país devia ter também o CET, para facilitar os contactos comerciais. Mas isso é um desvio tremendo em relação à hora solar e quando se experimentou foi um desastre social. Já a Galiza, o território com praticamente a mesma longitude que Portugal continental, tem reivindicado a hora portuguesa, pois o desvio natural em relação à hora civil é o maior de Espanha.

Pois, no meio de tudo isto, há agora quem defenda, em Espanha, o passar-se a seguir a hora portuguesa. Eis a notícia do El Mundo de hoje:

El presidente de la Comisión Nacional para la Racionalización de los Horarios en España, Ignacio Buqueras, reclamó este jueves que España vuelva a tener el horario regido por el meridiano de Greenwich, como hasta la posguerra, con el fin de mejorar la calidad de vida de los ciudadanos.

En un desayuno informativo en Madrid, Buqueras analizó una encuesta realizada a 23 embajadores españoles de países europeos sobre la cuestión horaria en aquellos estados.

En función de este estudio, Buqueras indicó que España debe seguir el ejemplo de Portugal, que tiene una hora menos y comparte con España situación geográfica y climatológica.

Esta hora de menos, según Buqueras, facilita a los portugueses tener unos horarios saludables de comidas, con el almuerzo a la una del mediodía y la cena a las ocho de la tarde, como ocurría en España hasta la posguerra, lo cual reduce la jornada laboral y aumenta el tiempo libre.

Sin embargo, Buqueras enfocó aún más esta idea y señaló que "el modelo ideal" al que España debe aspirar es el de los países nórdicos, tanto en los horarios como en la cultura de trabajo. Por ejemplo, Finlandia mantiene una jornada laboral intensiva y ocupa uno de los primeros puestos en el índice de productividad, y los horarios laborales y escolares de Suecia coinciden.

Por otro lado, la encuesta refleja que la jornada laboral en otros países europeos se inicia al mismo tiempo o un poco antes que en España, pero finaliza antes e incluye un almuerzo más breve que el español, lo que permite una mayor conciliación entre la vida persona, familiar y laboral.

Buqueras reivindicó la creación de "cinco grandes pactos nacionales" para el primer semestre de este año, coincidiendo con la Presidencia española de la UE y con el fin de cambiar el "singular horario español, que no beneficia a nadie y que tiene como resultado trabajadores estresados y desmotivados, baja productividad, familias desestructuradas, menores desatendidos, altos niveles de siniestralidad...".

"Deseo que en este semestre en el que España asume un papel protagonista en la UE, se aprueben dichos pactos, demostrando con ello a los ciudadanos europeos que nuestro país quiere dejar de ser diferente en un aspecto tan importante como el de los usos horarios", concluyó.

Livro do dia

Chegado(s) ao mercado

Radiant Vanguardist. Calibres de quartzo, caixas em aço, de 44 mm, estanques até 50 metros. PVP:

Memorabilia

Lápis Breitling

Pilares do Tempo - CCXXIX

Genebra

Chegado(s) ao mercado

Breil Globe Extension Crystal Elegance. Calibres de quartzo, caixas em aço, mostrador e bisel com cristais Swarovski. PVP: 276 €

Meditações - tempo e fisiologia

Devido às rápidas mudanças do mundo que nos rodeia desde o nosso nascimento, os seres humanos são um anacronismo vivo. O nosso mundo mudou radicalmente nos últimos 150 anos. Pelo contrário, a fisiologia humana demorou milhões de anos a criar-se e não mudou muito em 150 mil anos.
O nosso corpo - embora esteja em plena forma - foi desenhado para ter êxito no passado. É uma máquina biológica antiga que evoluiu em resposta a um mundo que já não existe. Embora vivamos num mundo onde a velocidade de processamento dos computadores se duplica aproximadamente a cada dois anos, a capacidade de processamento de informação do ser humano não cresceu de uma maneira substancial nos últimos 150 mil anos. É claro que a nossa fisiologia está desfasada.
Philip Zimbardo e John Boyd, psicólogos contemporâneos norte-americanos

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Exposição do [espaço] e do [tempo]




Exposição "do [espaço] e do [tempo]". De Mário Cabrita Gil, até 5 de Março, de 2ª a 6ª, das 09h00 às 20:00h, na Biblioteca da FCT/UNL campus do Monte da Caparica

"Espaço e Tempo são duas dimensões que a Física moderna correlacionou de uma forma imaginativa e inesperada. Tão surpreendente, que estimulou não só o mundo científico mas os outros mundos literários e artísticos. Espaço e Tempo ligam o “dentro e o fora”: o universo interior e o universo exterior", diz José Moura, Director da Biblioteca

Para saber mais sobre o autor, vá aqui. Para saber mais sobre a exposição, vá aqui.

Grandes Complicações: a nova exposição no National Watch and Clock Museum

O principal museu de relojoaria dos Estados Unidos, o The National Watch and Clock Museum (NAWCC), instalado em Columbia, Pensilvânia, realiza de Abril a Dezembro de 2010 a exposição Grand Complications, Art of the Watchmaker.

Contactos:

514 Poplar Street

Columbia, PA, 17512

Telefone: 717-684-8261

Ter - Sab: 10:00 - 16:00

O comunicado oficial:

April 2010 - December 2010:Grand Complications, Art of the Watchmaker: will present some beautiful timepieces from fine watchmakers, who combined technical expertise and aesthetic panache to make their watches. As markets grew more competitive, so did the need to enhance and improve the mechanics and appearance of watches. Visitors will gain a greater appreciation for the skill of the watchmaker and designer through the exhibition of a variety of watch styles and technologies.

O parceiro do NAWCC é, mais uma vez, a manufactura suíça Gallet, de que deixamos aqui uma Time line:

1466

Humbertus Gallet, living and working in Geneva, becomes a citizen of the republic on the 18th of April. Historical references point to his profession as a horloger or clock maker (see: "Le Livre des Bourgeois de l'ancienne République de Genève", Alfred L. Covelle, 1897, page 59).

1685

As a result of the abolishment by French King Louis XIV of the tolerance agreement of Nantes, which guaranteed the peaceful co-existence of Catholics and Protestants, additional members of the Bourg-en-Bresse Gallet family, whose documented professions are as goldsmiths and watchmakers, join their relatives in Geneva to live and practice their trade.

1742

Pierre Gallet (1712 - 1768) marries noblewoman Jeanne Renee de Rabours. The marriage contract records Pierre Gallet's profession as master goldsmith. This document also lists the occupation of Pierre's father, Philippe Gallet (1679 – 1739), as goldsmith and watchmaker.

1744

Jeanne Renee gives birth to a son, Jacques, who follows in his father's occupation as jeweler and watchmaker

1774

Jacques Gallet (1745 - 1806) fathers a son, Jean-Louis Gallet (1774 - 1809).

1804

Napoleon annexes Geneva, naming it the Lemanique Republic. Jean Louis Gallet becomes a French citizen and continues his father's jewelry and watchmaking company until his pre-mature death in 1809 at age 35.

1826

Julien Gallet (1806 - 1849), son of Jean Louis, relocates the family watchmaking business to La Chaux-de-Fonds, a major center for pocket watch production. At this time, the company name is registered as Gallet & Cie (Gallet & Company). In accordance with tradition, watch movements continue to be signed with the Julien Gallet name as the company's current patriarch. Julien Gallet determines that any watch that carries the Gallet name must be of the finest quality available. Cases are to be made of solid 18K gold and mechanisms will incorporate the most advanced features available to the watchmaking trade.

1849

Julien Gallet dies at 43, after which the company is run by his widow Louise, and sons Leon and Lucien.

1855

Leon Gallet (1832 - 1899) becomes the patriarchal figure of the rapidly growing Gallet & Cie. He expedites the expansion of the company and the need for more workshop space by acquiring Grumbach & Co., which produces watches with the brand name Electa. Gallet & Cie. is renamed Electa Gallet & Cie. and produces watches under both the names Gallet and Electa. Leon carries on his father's tradition of utilizing only the finest components available in timepieces signed with the Gallet name.

1860

Leon Gallet, together with Longines in St. Imer, found the "Intercantonal Company for Industrial Development" in the Jura area of Neuchatel. Marketing is primarily European based with an emphasis on sales to England.

1864

Leon Gallet's brother Lucien Gallet establishes the company's first US location in Chicago, with a New York City office following soon after. The New York office is located at 20 West 47th Street. Together with Jules Racine, a cousin of the Gallet brothers living in the US, the company greatly expands its distribution to the American market. While case styles are determined by American taste, all movements are manufactured at Gallet's La chaux-de-Fonds Switzerland headquarters.

1877

Jules Racine becomes the exclusive U.S. importer and distributor for Gallet watches, as well as his own Racine brand, established in 1870. All watches imported into the US are marked with the Racine's Swiss JXR import code on the balance cock. Jules Racine continues to be the American distributor for Gallet watches until the 1970's.

1880

After the death of his brother Lucien, Leon Gallet continues to live part time in New York City in order to work with Jules Racine on the further development of Gallet's U.S. distribution.

1882

A strategic partnership is formed with Jules Jeanneret & Fils, one of the world’s most respected makers of timer and chronograph movements. This prestigious company, supplies its highest quality mechanisms for Gallet’s professional use line of watches.

1883

Leon hands over management of the parent company to his sons Julien (1862-1934) and Georges (1865-1946), but continues to remain involved until his unexpected death in New York in 1899. The company name is changed to Julien Gallet & Cie to reflect the older son's control of the company. By this time, the Gallet company is producing more that 100,000 watches annually

1885

Gallet introduces the first wrist-worn watches for mass consumption by men and women. Originally launching them in the American market, this innovation involved enclosing a small pocket watch within a leather holder for attachment around the wrist. These first "wristwatches" are immediately rejected due to public perception as being too unusual for women and too feminine for men. All unsold examples are soon returned to Switzerland for disassembly. In spite of initial resistance to this ground breaking innovation, wristwatches are issued during WWI as a more useful way for soldiers to tell time in combat situations.This new concept, first pioneered by Gallet, is shortly added to the offerings of numerous other watch companies.

1895

Gallet watches are chosen to keep the Canadian Railroads running on time. Ultra high quality, chronometer grade movements with special patented regulators are created by Gallet and distributed by Timothy Eaton (T. Eaton Department Store) for railway use as well as to Eaton's most discerning patrons. This Gallet / Eaton relationship continues well into the 1940s, and includes an apprenticeship by Bernard Gallet, Leon Gallet's grandson, at Eaton's Canada store.

1896

Gallet wins a silver medal at the Swiss National Exhibition in Geneva.

1899

Upon his death in New York, Leon Gallet bequeaths a sizeable sum of money to La Chaux-de-Fonds, the town of his birth, of which a portion is earmarked to finance a new museum of watches. Today, the museum houses the company's collection of some 100 of Gallet's most complicated and valuable timepieces, including the world's first wristwatch produced for mass consumption. Leon Gallet's son Georges serves as honorary director of the Museum of Watches in La Chaux-de-Fonds for the next twenty years.

1900

Shortly after Leon Gallet's death, the company name is changed back to Gallet & Cie (Gallet & Co.).

1901

Following the break up of the firm of Jules Jeanneret & Fils, Jules Jeanneret’s son, Henri Jeanneret-Brehm, establishes a new manufactory with financial assistance from Gallet. The company is given the name Excelsior Park, reflecting Gallet’s current focus on sales to the American market. This joint venture between the two companies results in the eventual development of some of the finest time recording mechanism in history, including the famous Excelsior Park chronograph calibre 4. Excelsior Park movements are installed almost exclusively in Gallet pocket chronographs and stopwatches, with a small number distributed to other manufacturers when production capabilities allowed. Georges Gallet devotes a part of his time working at Excelsior Park as the company’s financial director.

1905

Gallet wins a Diploma of Honor at the Liege Exhibition.

1907

The company name "Gallet & Cie, Fabrique Electa" is registered to reinforce Gallet's ownership and control of the Electa brand. All Electa trademarks are transferred to the Gallet Family. Under the Electa name, Gallet produces some of the finest timepieces manufactured in Switzerland.

1911

With the successful marketing of Gallet watches in America, the company seeks to develop the Asian market. In order to attend to distributors, Julien travels regularly via Bombay, Singapore, and Shanghai, to Japan, which was to become an important market. Major clients include Hattori (now Seiko), Kingoro Tzana, Tamaya & Co., Mitsukoshi, and Kobayashi. As a result of this powerful and long-standing market presence, Gallet is widely recognized in contemporary Japan as a producer of fine quality, complicated professional wristwatches. Concurrently, Leon Gallet, son of Georges, make regular trips between Tokyo and New York, via San Francisco, in order to facilitate the operation of the Racine company.

1912

Gallet creates the first wristwatch for mass distribution to include a full-sized constant seconds hand originating from the center of the dial (face). Up until this time, wristwatches either lacked a second hand or contained a small subsidiary second hand located within the lower half of the dial. This innovation proved useful for timing tasks that emphasized seconds over minutes and hours, including the measuring of the human heart rate. Gallet’s new “sweep second” watches were issued to military nurses and medics during World War I.

1914

After long and rigorous timepiece evaluation by the government of Great Britain, Gallet is chosen to provide a special wristwatch with integral time recording functions for the armed forces during the war. This world's first true chronograph wristwatch was an obvious transitional timepiece. While technically refined and reduced in size from a traditional pocket chronograph, it still retains the three piece case, porcelain enamel dial, and center button crown of it's larger predecessor.

Gallet wins the Grand Prize in the Chronometer category at the Swiss National Exhibition in Berne.

1915

Gallet supplies hand held and cockpit mounted timers to the United Kingdom during WW I. Movements are marked with the Electa name.

1917

Gallet wins the 1st place award for chronometer accuracy at the Canton Observatory in Neufchatel.

1927

Gallet produces a series of “Duo Dial” wristwatches for the medical and technical professions. The full-sized lower subsidiary seconds dial greatly simplifies the task of calculating a person’s per-minute heart rate.

1929

While the company slowly develops viable markets for its new wristwatch innovation, it is able to flourish during the Great Depression as a result of its expertise in the area of professional use timepieces. Gallet's important contributions include steel cased chronographs for military, technical, and sports related applications, and doctor's watches that measure pulse rates. These innovations allowed the Gallet Company to survive the world wide economic crisis after the stock market crash of 1929.

1935

As World War II becomes imminent, Gallet begins prolific production of wristwatches for the Allied Forces, boat clocks with 8 day movements, and military stop watches for Great Britain, Canada, and the U.S.A.. At the start of World War II, production again reaches 100,000 watches annually.

1936

Gallet introduces the first water resistant cases for protecting the delicate mechanism of chronograph wristwatches from the damaging effects of humidity. This ground breaking innovation become standard on many models in Gallet's "MultiChron" line of professional use timepieces, as well as the upcoming Flying Officer military issue pilot's watch.

1937

Commissioned by Senator Harry S Truman for the pilots of the U.S. Army Air Force, Gallet designs the legendary "Flying Officer". This extraordinary timekeeping milestone provides a combination of extremely important new innovations. Besides the ability to accurately record events ranging from 1/5th second to 30 minutes in duration, this horological breakthrough features a rotating 12 hour bezel as well as a dial with major cities listed on the periphery. By rotating the bezel, pilots now had the ability to calculate changes in the time as lines of longitude are crossed. Truman wears a Gallet Flying Officer during his two terms (1945 - 1953) as US president.

1939

Gallet breaks the gender barrier again by producing the Multichron Petite. The Petite is the world’s first wrist chronograph engineered exclusively for enlisted woman assigned to technical and scientific tasks during WWII. Powered by the extraordinary 10 ligne (12 millimeter) Valjoux 69 movement, and measuring only 26.6mm in diameter by 32.5mm from lug to lug, this is the smallest production chronograph ever manufactured.

1943

Canada's T. Eaton Department Store introduces "SOLAR", their own in-house brand. This extremely successful line of watches is manufactured for Eaton by both Gallet and Rolex in Switzerland.

1946

With the end of World War II, and the death of his father Georges, Leon Gallet assumes management of the Gallet Company. Only minor changes are needed to alter Gallet's military designs into trendy chronographs for sportsmen and civilian pilots. Utilizing the famous Valjoux Caliber 72C movement, an especially nice 12 hour recording chronograph is produced capable of accurately displaying the month, date, and day of the week.

1965

The "Flying Officer" model remains as a highly sought after classic throughout the fifties and sixties, utilizing Landeron model 148 and 149 movements, as well as the Venus Caliber 150. This icon of timekeeping continues to develop technically for accommodating various professional applications, including the pilot's "Excel-O-Graph". This particularly refined timepiece features a rotating bezel with integrated slide rule for making navigational calculations, and becomes the prototype for later models by other Swiss watchmakers.

1970

Asian manufacturers begin releasing electronic quartz regulated time pieces onto the world markets. By continuing to build fine mechanical timepieces of uncompromising quality for a clientele not influenced by changing fads and convention, Gallet flourishes during the so called "quartz crisis" that resulted in the demise of numerous other Swiss brands.

1975

Upon the death of Leon Gallet, sons Pierre and Bernard assume management of the company. They acquire the Racine company, which has been struggling as a result of devaluation of the U.S. dollar.

1981

Excelsior Park closes its factory due to the lack of family successors and its inability to compete with manufacturers of mass produced quartz movements. To continue to support owners of Excelsior Park powered watches, Gallet acquires the balance of the company’s remaining inventory and assets.

1990

As a result of their dedication to excellence in the production of professional use timepieces,and in spite of intense competition, The Gallet company is chosen to provide over 30,000 watches for the U.S. army during Operation Desert Storm. Prototypes are arduously tested in the most adverse of conditions, including severe shock and vibration, extremes in temperature, positive and negative acceleration, powerful magnetic fields, and wide ranges of air and water pressure. Gallet's examples easily exceed all of the military's strict requirements for being highly accurate, virtually indestructible, and completely functional in all possible circumstances. The Gallet Desert Storm watches are marked "Marathon" on the dial, the company name of the agent that coordinates the arrangements between Gallet and the U.S. Government. Gallet's Marathon becomes the model from which all military style wristwatches are designed to the present day.

1991

Pierre Gallet retires from the company due to ill health. His brother Bernard assumes control of the company, which continues to focus on highly complicated chronographs, stop and repetition timepieces, as well as diver's wristwatches, most of which originate from innovative Gallet models produced for the British Admiralty.

1996

To facilitate expansion of the company, Bernard Gallet enters into a partnership with B. Neresheimer Ltd., one of Europe's most prestigious silver makers with over a hundred years experience in the manufacture and distribution of fine silver wares and high-end luxury goods.

2002

The Gallet factory is relocated from La-Chaux-de-Fonds to Vaud, approximately one hour from Geneva. Walter Hediger, a Swiss born gentleman with decades of experience in handling the financial and managerial affairs of numerous horology based entities and a member of the Neresheimer family, takes the reigns of Gallet as its CEO. Mr. Hediger reconfirms the company's commitment to producing only the finest in timekeeping instruments for professional use.

2004

Company activity becomes concentrated near Zurich. Bernard Gallet remains active with the company until his death in 2006.

2008

Gallet & Co. co-sponsors "Time in Office" at the National Watch and Clock Museum, an exhibition of timepieces worn by America’s presidents extending back to the pocket watches of George Washington. One of the featured items in the exhibit is a Gallet Flying Officer chronograph commissioned by Harry S Truman's senatorial staff for US Army Air Force pilots during WWII, and personally worn by the president during his term in office.

2009

Gallet & Co. co-sponsors "Time & Exploration" at the National Watch and Clock Museum, an exhibit highlighting the importance of time and timekeeping to the fields of exploration and navigation.