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domingo, 23 de setembro de 2012

Na Biennale des Antiquaires, em Paris, com a Dior


Terminou hoje em Paris a 26ª edição da Biennale des Antiquaires. Estação Cronográfica esteve na capital francesa a convite da Dior e participou na vernissage no evento.

Foi no ambiente requintado e elegante do boulevard Haussman que a bienal se desenrolou durante duas semanas. O Grand Palais foi decorado expressamente por Karl Lagerfeld, que concebeu os stands dos 122 marchands de renome internacional e grandes marcas de Alta Joalharia. Tudo dentro do espírito do século XIX. No centro do espaço, Lagerfeld recriou os Champs-Elysées. Um balão de ar, em tons de azul, chamava a atenção.

Entre pintura, escultura, mobiliário, livros, joalharia e outros objectos de arte foram mais de 8 mil as peças apresentadas a público, no valor de centenas de milhões de euros. Isso obrigou a transformar o Grand Palais, uma estrutura da arquitectura do ferro construída para a Exposição Universal de 1900, num autêntico cofre forte.

A bienal foi, como de costume, organizada pelo Syndicat national des antiquaires (SNA), e teve a visita de 100 mil pessoas. Clientes muito especiais foram sendo discretamente introduzidos nos stands, ao longo destes últimos dias, e levados para áreas privadas, longe da vista do comum dos mortais, para a realização de negócios envolvendo avultadas maquias e peças de excepção, únicas.

A bienal dos antiquários de Paris é hoje um acontecimento incontornável no mercado da arte (teve na edição de 2012 mais 36 expositores do que em 2010. Estrangeiros, são 30, entre eles o português Jorge Welsh, que vai na sétima bienal).

Sendo lá que se encontram os clientes mais ricos e potencialmente mais interessados em objectos únicos, as grandes casas de Alta Joalharia apostam cada vez mais na presença neste evento. A Dior não é excepção, mantendo na bienal um stand com dois andares,onde recebeu velhos e novos clientes. Mas também lá estavam a Boucheron, a Cartier, a Van Cleef, a Harry Winston ou a Chaumet. Todas elas produziram peças em exclusivo para apresentar na bienal. Pela primeira vez, um joalheiro chinês, Wallace Chan, esteve presente.

Segundo as opiniões recolhidas por Estação Cronográfica junto dos expositores, o mercado da arte e da alta joalharia não conhece, de momento, a crise. Os grandes coleccionadores, as grandes fortunas, novas ou velhas, não foram atingidas para já, e os investidores sempre procuraram, por gosto ou por oportunidade, ou por ambas as coisas, os objectos de arte como refúgio para tempos de incerteza.

Estação Cronográfica mostrará ao longo dos próximos dias algumas das peças de Alta Joalharia apresentadas pela Dior por ocasião da bienal. Começamos por aquelas que foram concebidas exclusivamente para o evento, sob a direcção criativa de Victoire de Castellane.

Na imagem de cima, anel "Dentelle Chantilly Mulcolore", em ouro branco, ouro amarelo, diamantes, diamantes amarelos, turmalinas da Paraíba, ametistas, esmeraldas, opalas, safiras, safiras amarelas e cor-de-rosa, espinelas vermelhas e cor-de-rosa, entre outras pedras preciosas.


À entrada para o Grand Palais, centenas de jornalistas, de todo o mundo, aguardam o crivo da acreditação e da segurança





O espaço decorado por Karl Laegerfeld, lembrando a Paris de 1900






Um anel Dior "Dentelle Opale d'Orient", em platina, ouro amarelo, diamantes, opala negra, espessarites, tsavorites, rubis, espinelas vermelhas e tanzanites





Anel Dior "Dentelle Tourmaline Rebrodée", em ouro amarelo, diamantes, diamantes amarelos, crisoberilos, esmeraldas, demantoides, opalas, peridotos e turmalinas da Paraíba









Anel Dior "Résille Bouquet d'Opales", em platina, ouro amarelo, opalas negras, ametistas, esmeraldas, demantoides, safiras e turquesas



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